Em outubro de 2006, depois de um encontro entre Sarkozy e o primeiro ministro búlgaro, tudo parecia encaminhado para que a Bulgária comprasse 4 corvetas Gowind. A venda deveria ficar em perto de 900 milhões de euros, mas em meados de 2007, a Bulgária voltaria atrás, alegando não ter condições financeiras para honrar o contrato. E de facto, ainda antes do fim desse ano a Bulgária pagou 54 milhões de euros por duas fragatas e um draga-minas ex-belgas. Um excelente preço e talvez mais ajustado às necessidades búlgaras do que os 900 milhões de euros das Gowind…
As corvetas Gowind estão entre aquilo que de melhor se fabrica hoje em dia na sua classe. Foram concebidas para utilizar “Unmanned Surface Vehicles” (USVs) e “Underwater Unmanned Vehicles” (UUVs). Podem operar helicópteros ou UAV a partir de uma plataforma na retaguarda.
Tem 16 células de lançamento vertical que podem ser fornecidas com vários tipos de mísseis ar-ar como os Aster 15, Mica-VL, e Crotale-VT1. O navio pode também ser armado com 8 mísseis anti-navio MM40 Exocet ou Harpoon e ainda um canhão anti-naval.
As corvetas foram também desenhadas para um perfil stealth, com os sensores concentrados num único mastro. A propulsão das corvetas consiste num CODAC “Combined Diesel and Diesel”, mas sem chaminé e utilizando os gases de combustão para impulso em águas baixas e oferecendo uma baixa exposição a sensores de infravermelhos.
Existem três variantes das Gowind: a Gowind-200, a Gowind-120 e a Gowind-170. Os navios distinguem-se desde logo pelo tamanho e logo, pelo equipamento embarcado, sobretudo pela adição de armamento anti-submarino.
Fonte:
http://www.defenseindustrydaily.com/bulgaria-orders-4-gowind-200-frigates-from-dcns-03951/
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