É imperativo encontrar uma forma de cruzar tecnologia com cidadania. Hoje em dia a tecnologia informática já chega a uma camada muito significativa da população, pela via dos acessos comerciais e dos programas e-Escolas e e-Escolinhas, mas em simultâneo, está ainda ausente da participação cívica e democrática.
Não defendemos o “voto eletrónico”, porque sendo informáticos de profissão sabemos aquilo que Cavaco (o Presidente mais ignorante e boçal de sempre) não sabe: não há sistemas informáticos invulneráveis. Mas é incompreensível porque é que os partidos políticos não utilizam as novas tecnologias. Por “uso” não me refiro a contas Hi5, no Facebook ou no Twitter, mantidas por membros do staff, ou pelo próprio, mas com textos semi-automáticos ou decalcados de comunicados de imprensa. Refiro-me a um conceito mais alargado de “infocidadania” em que a Internet seja uma ferramenta de contacto e proximidade entre eleitos e eleitores.
Neste conceito de “infocidadania” cabem projetos como o Liberopinion, uma ideia que pretende incentivar o debate e os esclarecimentos entre partidos políticos e cidadãos.
O projeto reside no site www.liberopinion.pt e tem a presença apenas de partidos como o MMS, MEP, PND, FEH e MPT, sendo o PND o mais ativo nas respostas a dúvidas de eleitores. Sim, como repararam os 5 grandes partidos não quiseram participar, tal é o seu enfoque nos media convencionais e o autocentramento circular na sua própria retórica.
Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1402148
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