Muitos observaram em direto o impacto da LCROSS (the Centaur upper stage and Shepherding Satellite)
no solo lunar. E como todas as simulações da NASA indicavam um impressionante fogo de artificio, esperava-se que o mesmo viesse a suceder. Mas não foi assim… O impacto foi muito discreto e apenas visível na banda dos infravermelhos.
No momento do impacto vários satélites estavam focados no local do choque, como o IKONOS, o GEOEYE-1, e até o venerável, mas agora repotenciado telescópio espacial Hubble. Em terra, dezenas de telescópios apontavam também para a mesma cratera. Todos em busca de sinais de água. Zero, até ao momento… Sabe-se que há moléculas de água no regolito (poeira) lunar, sabe-se que há gelo no pólo sul… Será que por grande azar a cratera onde a LCROSS se despenhou foi precisamente uma cratera que ainda que esteja permanentemente protegida da luz solar, não tinha gelo? Ou será que devemos reformular a convicção comum sobre a relativa abundância de gelo de água na Lua?
Fonte:
http://nasawatch.com/archives/2009/10/lcross-where-wa.html
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