A First Solar, empresa que atualmente já é a maior construtora de células solares do mundo, vai construir na China a maior central de energia solar do planeta.
A central será construída no deserto da Mongólia Interior, preenchendo uma área com 64 kms quadrados de extensão. A central será capaz de produzir 2 gigawatts, que na Europa, seriam capazes de fornecer energia a 2 milhões de lares. Na China, onde os padrões de consumo são ainda inferiores, poderá alimentar até 4 milhões de casas.
O projeto revela bem a vontade do governo de Pequim em modernizar a sua produção de energia e de se libertar de uma perigosa dependência do carvão como fonte de energia.
Um projeto desta escala custaria no Ocidente mais de 4 milhões de euros, mas na China – porque os painéis solares serão aqui construídos e porque a mão de obra é muito mais barata – o custo deverá ser substancialmente inferior. Tendo em conta a dimensão da população chinesa e a continuada expansão do consumo de energia na China esta enorme central – ainda que importante – não irá alterar muito a equação de coloca hoje a China como o maior poluidor do mundo. Muitas mais centrais como esta faltam ainda… Mas é um passo na boa direção.
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