O Facebook – uma das redes sociais mais populares do mundo – anunciou que entrou no rumo dos lucros, pela primeira vez no último trimestre, ao mesmo tempo que passava a barreira dos 300 milhões de utilizadores ativos (nada dos 2/3 de Zombies do Twitter). Isto ocorre depois de cinco anos de acumulação de prejuízos e em pleno clima de recessão mundial, o que é extraordinário e diz muito sobre as virtualidades da “nova economia” (termo adormecido, mas não morto) no presente contexto económico.
Foi preciso injetar no Facebook mais de 700 milhões de dólares de investimento para que este ao fim de cinco anos desse lucro, mas agora que está a dar e perante o colapso inevitável desse flop chamado Twitter, do ocaso do Hi5 e do MySpace, concorrentes que começaram agora a entrar na caminhada destrutiva dos Despedimentos, o Facebook tem todas as condições para se afirmar no domínio das redes sociais da mesma forma que o Google se afirmou no dos motores de busca.
A rede social do Facebook não pára de crescer… Entre julho de 2009 e setembro de 2009, o Facebook cativou mais 50 milhões de utilizadores ativos. Um tal ritmo de crescimento foi aparentemente bem suportado pela estrutura da empresa (sem paragens nem lentidões significativas), mas sê-lo-á durante quanto tempo se prosseguir a este ritmo? Algures terá que haver um limite…
O Facebook começou a ser rentável através do recurso massivo à publicidade direcionada por utilizador, pelo seu perfil e padrões de interesses e motivações. Tal cruzamento cria a chamada “publicidade em contexto em que cada utilizador vê apenas os anúncios que se integram nos gostos pessoais de cada utilizador, o que é o sonho de qualquer utilizador…
Atualmente, o Facebook goza de uma tremenda popularidade, especialmente entre as camadas mais jovens. De facto, muitos jovens, da Internet, conhecem apenas esta rede social, trocando mensagens, fotografias, músicas e fazendo chat, tudo sem sair do Facebook. Por enquanto… Esta dominação não durará para sempre (como irá acontecer com o Google mais cedo ou mais tarde) e encontramos o exemplo da perenidade destas redes sociais no MySpace, outrora a rede número um e que hoje luta para se manter à tona… A Internet não é nem o Google, nem o Facebook, e se os seus donos julgam que é… Estão enganados, especialmente num mundo que muda e tão depressa como sucede com o cibermundo onde se move (por ora, com sucesso) o Facebook.
Fonte:
http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1400935
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