A Alemanha está a avaliar o envio de uma missão robótica à Lua. O objetivo será o de criar uma rede de especialização cientifica e tecnológica espacial, como admite Peter Hintze o secretário de Estado alemão para a Economia e Tecnologia: “uma missão lunar alemã é possível durante a próxima década, até por volta de 2015”.
A missão custaria perto de 2,2 biliões de dólares, criando know-how precioso na área aeroespacial e da robótica e gerando empregos de Alta Tecnologia.
A Alemanha pondera também fazer um convite a outras nações europeias ou até mesmo aos EUA, para realizarem esta missão em parceria.
O secretário de Estado alemão acrescentou ainda que seria interessante estabelecer na Lua uma base permanente que pudesse lidar com ameaças vindas do Espaço, como asteróides em rota de colisão com a Terra.
Ao contrário de muitos países, a campanha eleitoral alemã inclui o Espaço na sua agenda. A CDU, da atual chanceler Angela Merkel, inscreveu no seu programa esta missão lunar alemã e um plano mais ou menos detalhado em três fases:
1. Enviar para o Espaço um satélite feito na Alemanha
2. Desenvolver um sistema de aterragem automática para a sonda lunar
3. Desenvolver um veículo robótico para realizar pesquisa na superfície lunar
O programa lunar alemão tem sido recebido com cepticismo pela oposição, que o acusa de irrealista e inadequado à presente situação económica e orçamental alemã.
O governo alemão, em 2008, já tinha tentado levar à prática um orbitador lunar alemão, o “Lunar Exploration Orbiter”, com um custo estimado de 500 milhões de dólares. A sonda que teria sido construída pela EADS Astrium e pela empresa aeroespacial alemã OHB Technology teria como missão mapear o solo lunar e o seu chumbo surpreendeu o “German Aerospace Center” que a preparava e que a dava já como certa. A Alemanha é já um parceiro muito ativo da ESA, pelo que a sua presença nesta instituição sairia prejudicada se se empenhasse numa missão lunar própria, mas colocaria a Alemanha entre as nações que enviaram já missões próprias ao nosso satélite natural: EUA, Rússia, China, Japão e Índia.
http://www.universetoday.com/2007/08/21/details-on-germanys-lunar-exploration-orbiter/
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