A caveira de cristal conhecida como “Caveira do Destino” teria sido descoberta numas escavações em Lubaantún, em 1927. Supõe-se que teria sido descoberta pela filha adotiva do explorador britânico F. A. Mike Mitchell-Hedges no mesmo dia em que cumpria 17 anos de idade. Três meses depois, aparecia o maxilar de cristal, a uns 8 metros do altar onde fora encontrada.
Mitchell estava em Lubaantún procurando por provas de civilizações perdidas quando encontrou a caveira de cristal. Sem contexto arqueológico… E de facto, muitos suspeitam que – pelo menos – a caveira não foi encontrada nestas escavações, mas comprada no mercado negro ou simplesmente roubada a uma outra escavação.
De facto, em 1974, na África do Sul, Mitchell diria “também levámos connosco a sinistra Caveira do Destino, acerca da qual muito se tem escrito. De como chegou ao meu poder, tenho razoes para não o revelar (…) tem pelo menos 3700 anos e segundo a lenda o sumo sacerdote Maia usava-a para realizar rituais esotéricos. Diz-se que quando desejava a morte, esta produzia-se.” Diz-se… Diz-se… As circunstâncias suspeitas do achado, sem localização exata nem contexto arqueológico, as suspeitas quando à falsidade do achado (escavado? Comprado a um traficante de antiguidades?) adensam as suspeitas quanto à verdadeira origem desta caveira de cristal, assim como o rápido uso “comercial” (livros e conferencias) que recebeu, logo que foi “achada”. A própria capacidade técnica para a construir em tempos dada como “impossível” foi desmentida estando perfeitamente ao alcance da tecnologia de trabalho do principio do século XX. Tudo isto converge para que consideremos que a “Caveira de Cristal” seja um puro e simples… Embuste.
Fonte:
Mas Allá, junho 2009
Comentários Recentes