
Elevador Espacial (http://webecoist.com)
Um sistema que promete reduzir radicalmente os custos de lançamento de cargas úteis para o Espaço e que promete passar dos atuais 22 mil dólares por quilograma para uma fração deste valor.
A concepção desta solução é descrita pela expressão “elevador espacial”. Num dos mais recentes modelos propostos, o Elevador poderia transportar até aos limites do Espaço perto de 13 toneladas de carga útil, empurrados por raios laser projetados para espelhos refletores montados numa plataforma ligada a um feixe de cabos de nano-tubos de carbono. A base do Elevador Espacial estaria ancorada a uma plataforma petrolífera desativada, o ponto mais extremo de um feixe de cablagens com mais de 100 mil km de comprimento, ligado no outro extremo a um grande satélite geoestacionário.
O sistema permitia colocar cargas úteis no Espaço a uma fracção do preço atual, entre os 200 e os 800 dólares por kg.
A praticabilidade de todo o conceito depende dos nano-tubos de carbono, os quais com apenas alguns centímetros de largura têm uma força e resistência absolutamente únicas entre todos os materiais conhecidos pelo Homem. Descobertos em 1991, os nano-tubos de carbono podem teoricamente ser cem vezes mais fortes que o aço e são tão flexíveis como o plástico.
Atualmente ainda não é possível construir cabos de nano-tubos com mais de alguns milímetros de extensão. Por outro lado, há problemas como os trovões a altas altitudes, turbulências atmosféricas e até o problema básico de propulsar a plataforma com carga até órbita que impedem que o conceito passe à prática. Apesar destas barreiras, há nos EUA vários grupos de entusiastas muito ativos que organizam uma conferencia anual e varias “start-ups” que estão nesta área. No Japão, o governo acordou recentemente a cedência de verbas para desenvolver um projeto idêntico. Em suma, há neste campo uma grande promessa a realizar… Não se sabe é quando.
Nota:
Os cem mil km de extensão deste cabo são muito acima dos 200 a 600 km a que o Space Shuttle costuma orbitar, correspondendo de facto a um quarto da distância Terra-Lua.
Fonte:
http://ciencia.hsw.uol.com.br/elevadores-espaciais.htm
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