(Sonho que tive: os espanholistas deixaram de exigir Gibraltar aos ingleses e entregaram Ceuta e Melilla aos marroquinos. Então deixei de lhes exigir Olivença.)
Partilho a realidade:
Grupo dos Amigos de Olivença
www.olivenca.org
*Divulgação
Petição «O Estatuto Jurídico de Olivença»
Numa iniciativa original de alguns apoiantes da Causa de Olivença, encontra-se em subscrição pública, «on-line», uma petição aos candidatos ao Parlamento Europeu. Pode consultar e subscrever em: http://www.peticaopublica.com/PeticaoVer.aspx?pi=P2009N53
Lx., 27-05-2009
SI/GAO.
Eu tamen sonhei que Portugal devolvia aos Uruguaios o territorio, grande como tuda a Andalucía, que tem sido agafado pelos portugueses durante a Guerra das Laranjas. Quando o Uruguay seja la gran naçao que foi, entao os espanhois poderam devolver Olivença. Antes nao.
A Colónia de Sacramento é um dos locais mais fascinantes da América do Sul e uma visita que cedo ou tarde farei…
O Uruguai tem pelo menos o mérito de ter tido a coragem de ter declarado bancarrota, quando teve que ser… Nós (Portugal) andamos por aqui a engonhar…
Penso que existe um pormenor importante e que nunca vi aflorado quando se fala da questão de Olivença, independentemente da iniciação da reclamação do processo de devolução.
Aquando da invasão das terras oliventinas, a invasão foi consumada na cidade propriamente dita, ora existe um território mais vasto para além da cidade, essas terras por certo tinham dono e deveriam pertencer a duas classes, ao clero e à nobreza portuguesa, a questão que se põe é porque razão os herdeiros dessas terras e que estão a sua maior parte em Portugal, não reclamam essas terras por via judicial junto do estado espanhol e até mesmo junto a instâncias europeias?
Até mesmo a igreja portuguesa que creio que era a que detinha o maior número de terras oliventinas, nomeadamente a dicocese de Braga, ou seja grande parte do território de Olivença de facto pertence por direito à igreja portuguesa e nomeadamente à diocese de Braga porque na altura era a diocese primaz.
Creio estar explicado porque razão o estado português durante este tempo todo não tem mexido uma palha relativamente a Olivença, é que no dia que esses territórios sejam devolvidos a Portugal teriam que passar para as mãos da igreja portuguesa.
É sabido que a carbonária que implantou a república era anti católica e contra o poder da igreja e daí se explica também porque raramente se viram grandes republicanos a defender essa causa.
Temos que ser claros e deixar de tapar o sol com a peneira neste caso, a única forma de o estado português reclamar esse território com a autoridade necessária é negociar com a própria Santa Sé, por isso a questão de Olivença por incrível que pareça até pode ter a ver com o Papa.
O próprio Vaticano poderia reivindicar essas terras partindo da premissa que a Igreja portuguesa tem legitimidade de posse.
Portanto esta questão tem contornos que neste aspecto nunca foram propriamente divulgados e são efectivamente os mais importantes neste questão.
O problema é que a Santa Sé não quererá promover uma guerra entre dois países católicos e que justamente foram os que mais espalharam a fé cristão no mundo.
Portugal teria que negociar a cedência da igreja à pretensão dessas terras para que então sim as pudesse reivindicar como suas porque de facto grande parte daquelas terras não eram do rei de Portugal na altura, eram do bispado de Braga e de alguns nobres portugueses.
Aliás esta questão de Olivença espalha bem a importância da posse da terra de um país dever estar em maior número de pessoas possível, acredito que se esse território tivesse nas mãos de nobres influentes por exemplo, esta questão já tinha sido resolvida há muito, mas como estavam maioritariamente nas mãos da igreja a coisa ficou parada para o lado de Portugal, nesse aspecto foi um erro crasso a atribuição de grande número de terras nomeadamente em Olivença à igreja.
Isso se deve porque era a igreja de Olivença que tinha autoridade sobre Ceuta, ou seja o bispo de Ceuta comandava essa docesse a partir de Olivença.
O erro foi depois de 1640 e dado que Ceuta passou para Espanha, grande parte dessas terras deveriam ter passado logo para o rei de Portugal e foi esse erro que fez com que essas terras não fossem devidamente acauteladas.
A igreja é uma multinacional com sede no Vaticano e cuja igreja portuguesa é apenas uma sucursal.