. A Agrupaçom Cultural O Facho de A Corunha convida-o assistir aos seus ciclos de palestras públicas do período 2008-2009
Palestra
O vindouro dia 28 de Maio, terça (mércores), D. Mohamed Saffa intervirá dentro do ciclo, Economia, História, e Realidade Social. A sua palestra versará sobre: “Palestina vista desde Galiza”
Mohamed Saffa é médico oftalmologista a exercer profissionalmente em Cee e da causa nacional da Palestina, foi representante da OLP no nosso País nos anos 90. Desde os seus anos de estudante em Compostela o seu compromisso com a causa palestiniana é a sua constante existencial. Assim mesmo é escritor e articulista de jornais.
Dia: 28 de Maio do 2009 – Hora: 8 do serám Local: Fundaçom Caixa Galiza R/ Médico Rodrigues – A Corunha
O Brasil mostrou-se disponível para enviar forças militares para a Guiné-Bissau, o conturbado país lusófono da África Ocidental que mereceu ao MIL: Movimento Internacional Lusófono a sua mais recente petição: PETIÇÃO EM PROL DA CONSTRUÇÃO DE UM ESTADO DE DIREITO DEMOCRÁTICO NA GUINÉ-BISSAU redigida pelo antigo Primeiro-Ministro Francisco Fadul. A disponibilidade brasileira contrasta com o gritante silêncio da diplomacia portuguesa e revela que o Brasil de hoje já está muito longe desse gigante adormecido com que muitos se habituaram a contar… A disponibilidade brasileira depende de um mandato expresso da ONU, afirmou o ministro brasileiro da Defesa, Nelson Jobim. Contudo, não podemos deixar de observar alguns vícios de um passado excessivamente não-intervencionista quando o Ministro acrescentou que “o Brasil não realiza operações para fazer a paz. O Brasil participa de operações de manutenção de paz e esta distinção é fundamental“, esclarecendo ainda melhor a sua posição: “Uma coisa é ter força militar para intervir num determinado país para forçar a se fazer a paz, que é a doutrina americana de Bush. Nós não participamos dessa operação, nós participamos de manutenção de paz, essa é a política brasileira“.
Ou seja, no atual cenário guineense haverá condições para assistir a uma presença militar brasileira? Formalmente, existe “paz”, já que não decorre no país nenhum conflito militar aberto, nem as fronteiras da Guiné-Bissau estão hoje mais ameaçadas do que estavam ontem… Mas poderemos falar realmente de paz, quando pessoas como o presidente do Tribunal de Contas guineense (Francisco Fadul) são atacadas na sua própria casa, vêm a sua família agredida e são literalmente baionetados, poucos dias depois do próprio Presidente da República, Nino Vieira, ter sido morto – também por militares ligados a máfias de narcotraficantes colombianos – perante a suspeita passividade assassina da sua “Guarda Presidencial” (selecionada entre as fileiras do exército pelo… Estado-Maior)?
E haverá tempo para esperar pela lenta, burocrática e ineficiente ONU? Porque não se utiliza a tão silenciosa e passiva CPLP como plataforma para uma solução policial-militar que coloque na Guiné-Bissau não forças suspeitas de parcialidade ou de fidelidade por interesses regionais ou económicos mais ou menos evidentes, como a Nigéria, o Senegal ou o Paquistão e se coloca na Guiné-Bissau, um grupo de soldados brasileiros e portugueses bem enquadrados, melhor apoiados e suportados por uma comunidade linguística e cultural rara e se contribui para a instauração na Guiné-Bissau do protectorado internacional defendido por Francisco Fadul e se põe fim a esse paraíso do narcotráfico na África Ocidental, que é hoje este país lusófono? Perante um tão grave e profundo desagregar da autoridade e da própria figura do Estado, haverá ainda tempo e paciência para os pudores não-intervencionistas defendidos por Nelson Jobim???
Obama está já em pleno processo de “assimilação sistémica”… Nos seus discursos de campanha, foi difícil encontrar pontos de discordância ou crítica. Mas agora, que já assumiu responsabilidade governativas, começam a revelar-se as incoerências… Desde a sua negação que os membros da CIA fossem julgados pelos seus crimes de tortura a suspeitos, agora, e em total contradição com a sua decisão de encerrar a Prisão ilegal de Guantanamo, optou por manter em funcionamento o presídio militar de Bagram, no Afeganistão. Aqui, como em Cuba, são várias as organizações não-governamentais que exigem o acesso à Justiça daqueles que os soldados dos EUA aqui mantêm prisioneiros vários suspeitos afegãos e “combatentes internacionais” ligados à Al Qaeda e aos Talibãs.
Os números exatos de detidos em Bagram são desconhecidos, mas supõe-se que andarão entre os 600 e os 650 prisioneiros. Nenhuma entidade independente está autorizada a entrar no perímetro de Bagram e não são conhecidas fotografias do recinto, das instalações e, sobretudo, das condições em que os presos são aqui mantidos. A Cruz Vermelha e a Amnistia Internacional alegam que nos últimos anos vários milhares de pessoas teriam passado períodos de tempo diversos em Bagram tendo relatado a maioria situações de tortura, maus tratos e espancamentos.
Em Bagram – como em Guantanamo – não se aplica a lei dos EUA, o que permite todo o tipo de abusos ou ainda mais, já que em Guantanamo existe pelo menos um tipo mais ou menos simulado de Justiça com Tribunais, advogados e juizes e em Bagram nada de semelhante foi alguma vez implementado.
Apesar de toda a retórica moralista, Obama ainda não fez publicar nenhum decreto que proíba a “rendition”, isto é, a captura e o transporte de prisioneiros até países onde estes não estejam protegidos por quadros legais modernos e onde sejam livremente sujeitos a tortura e sevícias várias. Além, de permitir que a CIA continue a realizar os voos ilegais que tanta polémica deram no passado recente, Obama irá não só manter o presídio de Bagram em funcionamento, como até expandi-lo até este ter a capacidade para manter mil prisioneiros. Será que o anunciado encerramento de Guantanamo foi apenas uma medida popular – há muito reclamada pela maioria da população americana – e que não tinha bases morais? Se as tivesse Bagram não estaria também em vias de ser encerrada? Se Bagram fosse tão conhecida como Guantanamo na época da campanha presidencial não estaria também em encerramento? E assim se prova aquilo que muito receámos… Obama é apenas mais do mesmo, apenas mais inteligente, mais culto e sensível, mas… Essencialmente semelhante a Bush.
2. Os Quids são lançados pela manhã. Entre as 6:00 e as 10:00 (Hora de Lisboa)
3. As pistas só serão dadas à hora de almoço (12:30-14:30). Contudo, nesse período do dia seguinte podem ser dadas várias pistas, desde que pedidas por um (qualquer) dos participantes.
4. Só há quids entre 2ª e 6ª (incluindo feriados). Salvo imprevisto…
5. Os Quids terminam quando um concorrente chegar aos 30 pontos.
6. É vivamente desencorajado o uso de vários nicknames para o mesmo concorrente, já que desvirtua o espírito do jogo. Lembrem-se que o IP tudo revela…
Um dos indicadores da inflação em Espanha – o Índice de Preços de Consumo Harmonizado (IPCH) – em março deste ano registou pela primeira vez uma variação negativa de 0,1 por cento. A informação provém do Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol e é a primeira vez que tal acontece desde que em 1997 se começou a medir este índice.
Os preços ao consumidor têm estado em queda acentuada nos últimos meses e isso é aqui refletido no IPCH. Como o índice geralmente acompanha a inflação geral, isso quer dizer que a economia espanhola brevemente vai conhecer o perigoso fenómeno da deflação… Reflectindo sobretudo a descida do preço do petróleo e dos alimentos. A descida favorece aqueles que em Espanha ainda pertencem ao numero daqueles que conseguem nesta crise manter o seu emprego. Mas Espanha tem hoje o maior índice de desemprego dos países da EU a 15, com mais de 15% de desemprego (quase o dobro de Portugal) e há sinais que esse valor ainda poderá crescer até bater o mítico limite dos 20% do tempo de Felipe Gonzalez… É que a economia espanhola fez quase tudo errado durante mais de trinta anos: concentrou o seu modelo económico no sector imobiliário, desregulado, corrupto e irracionalmente expandido para além de tudo o que é razoável, tendo atualmente a mais alta taxa de casas por família do mundo (1,5 por família). O problema é que ao fim de algum tempo, ou os melhores terrenos já foram todos tomados (e falamos de um período de mais de 20 anos) ou toda a gente já comprou uma, duas e até três casas, e não há mais compradores… Esta estagnação, emparelhada com um sector financeiro que se deixou enredar nas malhas cinzentas da especulação financeira e do subprime americano revela agora um “tigre europeu” com pés de vidro que é já dos países na EU que mais vai sofrer com a presente recessão mundial e que já não tem para os portugueses o mesmo poder atrativo de antigamente… Nem como pólo migratório, nem como exemplo de boa governança (qual?) e muito menos com uma entidade política que devemos deixar que nos digira e a que devamos ser englobados (Saramago).
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