Já devem ter reparado naqueles autocolantes nas bombas de gasolina com a indicação de que não é permitido utilizar telemóveis na proximidade destas instalações. Estamos aqui perante um dos mitos urbanos mais resilientes da Historia moderna, tão forte que, na Europa, assumiu mesmo a forma de Lei…
De facto, um extenso estudo cientifico conduzido em 2003 por Richard Coates para a petrolífera BP concluiu que dos 243 incêndios registados em postos de abastecimento de combustíveis durante onze anos, nos EUA, nem um só podia ser relacionado com o uso de telemóveis… A maioria fora provocada por descargas de eletricidade estática entre o condutor e o veiculo, mas nem um só caso pode ser atribuído ao uso de telemóveis ou às suas antenas.
A Lei data assim de uma época onde se começava a popularizar o uso destes aparelhos, mas em que ainda não havia o conhecimento suficiente sobre as suas propriedades, razão primeira deste mito com forca de Lei… De facto, a haver lei, esta devia regulamentar e criar formas de evitar a acumulação de cargas estáticas nos veículos… Obrigando por exemplo, todos os fabricantes a instalarem sistemas de ligação a terra, por exemplo.
O comercio justo e solidario, tal como e proposto por varios movimento sociais no Brasil, baseia-se numa filosofia anti-consumista que ve o bem produzido como um produto perene, que materializa toda uma vivencia e cultura e cujo processo de producao coloca a dignidade humana acima do lucro e da “productividade”.
Faces do Comércio Justo e Solidário no Brasil (Brasil – cor – DV – 35 minutos, 2009)
O filme retrata cenas e falas de produtores, comerciantes, consumidores e atores do movimento do Comércio Justo e Solidário no Brasil, a partir das reflexões e experiências registradas nas oficinas formativas e visitas a campo realizadas pelo Projeto “Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário”, em 25 casos de comercialização solidária existentes e atuantes nas cinco regiões brasileiras.Dividido em três partes, o filme aborda o sentido do comércio justo e solidário: sua razão de ser e existir; para se seqüenciar nos princípios e critérios desta proposta no Brasil: autogestão, equidade de gênero, respeito às relações trabalhistas e agregação justa de valor, entre outros; finalizando-se com falas sobre os limites e as dificuldades da comercialização solidária que já acontece no Brasil.
Fruto de um projeto desenvolvido pelo Faces e seus membros, em parceria com a Secretaria Nacional de Economia Solidária e Fundação Banco do Brasil, este vídeo se coloca como uma ferramenta pedagógica e de comunicação a serviço do CJS no Brasil.
Um estudo científico indicou que as… Orações oferecidas por estranhos não tiveram efeito sobre pessoas que foram alvo de cirurgias ao coração. A conclusão foi o produto de um longo e extenso estudo financiado pela Templeton Foundation. Um outro grupo, em que pacientes sabiam que havia pessoas a orarem a seu favor, demonstrou resultados curiosos, com um aumento das complicações, talvez pela ansiedade criada.
O estudo é o mais extenso jamais realizado tendo começado há mais de dez anos e englobou mais de 1800 pacientes e não tem sido isento de polémicas… Os defensores do poder da Oração alegam que esta é a resposta humana mais antiga ao sofrimento e que pode existir um mecanismo que ainda escapa à compreensão humana e que explicaria o seu sucesso nalguns casos. Os cépticos, por seu lado, proclamam que estudar os efeitos da Oração é um desperdício de recursos e que pressupõe uma intervenção sobrenatural, algo que estará sempre para além do âmbito de um estudo científico.
Este, contudo, não foi o único estudo sobre os efeitos da Oração, sendo de facto apenas um entre outros dez. Mas aprendeu com os erros dos demais e procurou resolver algumas das lacunas e erros identificados nestes.
As conclusões do estudo foram publicadas no prestigiado e cientificamente muito respeitado “The American Heart Journal” e apresentado numa conferencia de imprensa pelos autores do estudo, liderados por Charles Bethea, um cardiologista do “Integris Baptist Medical Center” de Oklahoma City, ou seja, um hospital privado ligado aos Baptistas e logo, alguém de imparcialidade insuspeita, tendo em conta a natureza das conclusões.
No total, este estudo terá custado mais de 2,4 milhões de dólares, provenientes dos cofres da abastada John Templeton Foundation, uma instituição que financia projetos científicos ligados à religiosidade humana.
O estudo abrangeu 1802 pacientes de seis hospitais diferentes. Todos foram alvo de bypass coronários, sendo depois agrupados em três grupos diferentes: dois que recebiam orações e um terceiro, de controlo, que não as recebia. Dos primeiros dois grupos, um sabia quem rezava por eles, o outro, não. As orações foram o produto de “especialistas”, de forma a maximizar o seu efeito e potencial ação, tendo sido selecionados o “St. Paul’s Monastery”, as Carmelitas de Worcester, no Massachussets, e a congregação “Silent Unity”, perto de Kansas City. As congregações usaram os primeiros nomes dos pacientes e as iniciais dos seus últimos nomes, mas nunca os nomes completos, assim como a frase “por uma cirurgia bem sucedida com uma recuperação rápida, saudável e sem complicações”. Trinta dias depois, os pesquisadores compararam os resultados dos três grupos e não encontraram diferenças entre os pacientes que tinham recebido orações dos que não tinham. É claro que como todas as congregações eram cristas alguns poderão questionar se o problema estará aí… Isto é, será que uma oração islâmica ou budista teria sido mais eficiente? Contudo… Suspeito que seriam idênticos, porque se há Deus, este realmente… Não terá religião. Uma razão adicional para ser budista…
Fonte: http://www.nytimes.com/2006/03/31/health/31pray.html
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