Quando em 1425, Pedro visita Nicosia, no Chipre, visita o mesmo local onde, segundo uma tradição citada por Henry Corbin, se teria refugiado o conde de Beaujeu, com outros nove cavaleiros templários com documentos secretos, a coroa do rei de Jerusalém, o candelabro de sete braços do Templo de Jerusalém. Aqui este património secreto da Ordem do Templo teria sido confiado aos cónegos do Santo Sepulcro, uma ordem que se teria fundido com a do Templo, na altura da sua fundação. Com a queda de Jerusalém, os “cónegos do Santo Sepulcro” teriam ganho novamente autonomia e assentado sede em Chipre, onde Pedro os teria visitado.
Que tipo de informação buscaria aqui o infante Pedro? Porque teria empreendido uma viagem tão longa e perigosa num mar infestado por piratas berberes, até um país se relações formais com Portugal? Só uma coisa o poderia ter atraído aqui… A existência de informações que não existiam em mais lado nenhum: arquivos templários que poderia cruzar com outros já conservados em Tomar.
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