(Os dois reactores nucleares eslovacos in http://insp.pnl.gov)
A recente “crise do gás russo” e a sua anterior, expõe a vulnerabilidade europeia perante um tão inconstante fornecedor e a sua vulnerabilidade quanto ao profundo e insanável conflito entre ucranianos e russos. Uma opção alternativa seria aumentar as importações de gás argelino, através de Portugal e Espanha, ou lançando tubagens no fundo do Mediterrâneo.
Outra abordagem poderá ser a de encontrar alternativas ao gás, pelo menos na sua vertente de fornecedor de centrais de produção de energia eléctrica, recorrendo a uma das opções mais usadas na altura do primeiro choque petrolífero: a multiplicação de centrais nucleares. Essa foi a opção da Eslováquia, exatamente um dos países que mais afectado pela atual “guerra do gás”, que decidiu reativar um reactor nuclear. O problema é que este fora encerrado por ser inseguro e em resultado de grandes pressões europeias. Agora, a reactivação pode colocar em causa a própria adesão do país, já que esta fora uma das exigências do tratado de adesão… Perante esta renovada pressão, resistirá a Eslováquia? E o velho reactor russo eslovaco? Será ele igualmente resistente à pressão europeia?
Fontes:
Euronews
http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7822556.stm
A necessidade é mãe das idéias…vão recorrer a velha usina nuclear…faz medo.Outra chernobyl ?
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a geração tecnológica é a mesma…
esperemos que os cuidados não sejam.