“O futuro do Banco Privado Português (BPP) poderá ser decidido esta sexta-feira, com o Banco de Portugal a coordenar uma operação de salvamento que pretende impedir o colapso da instituição liderada por João Rendeiro, avança a agência «Lusa».”
“Tendo-lhe sido vedado acesso às garantias do Estado para poder obter um empréstimo de 750 milhões de euros no Citigroup, devido ao seu reduzido peso no financiamento às empresas e às famílias, o BPP poderá agora ser salvo da falência por um grupo de seis outros bancos: a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Millennium BCP, o BPI, o Santander Totta, o Banco Espírito Santo (BES) e o Crédito Agrícola.”
“Estes bancos estão a negociar com o Banco de Portugal e com o BPP as condições de um empréstimo, entre os 500 e 600 milhões de euros, de modo a que a instituição possa resolver os problemas de liquidez causados pela crise internacional.”
“No entanto, o Estado vai servir de fiador do BPP neste empréstimo, recebendo como penhor vários activos detidos pelo banco liderado por João Rendeiro, que opera no segmento da gestão de fortunas.”
(…)
“O BPP tem como principais accionistas o próprio João Rendeiro, através da Joma Advisers (com 12,5 por cento do capital), bem como Francisco Pinto Balsemão (com 6,02 por cento), Stefano Saviotti (com 5,83 por cento) e a família Vaz Guedes (com 5,81 por cento).”
O banco conta ainda com investidores como Joaquim Coimbra e a Fundação Luso Americana para o Desenvolvimento (FLAD), com 2 e 2,19 por cento, respectivamente, que têm em comum o facto de serem também ambos accionistas da Sociedade Lusa de Negócios, a holding que era proprietária do BPN.”
Comentários para quê?… Os negritos já são mais eloquentes e expressivos do que algo que eu pudesse aqui escrever…
Fonte:
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1018164&div_id=1729
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