O Banco de Inglaterra estimou em 2.8 triliões de dólares as perdas de todas as empresas financeiras do mundo, em consequência da atual Crise Financeira. A esta valor terão ainda que ser adicionados os cerca de 6 triliões de dólares que os Governos de todo o mundo estão a injetar no sistema financeiro, procurando manter a sua liquidez e salvando as instituições em maiores dificuldades.
Os números foram apresentados no relatório anual do Banco de Inglaterra e serviram de fundamento para a posição que o Banco defende agora de “existe uma necessidade fundamental para repensar formas de salvaguardar o sistema contra riscos sistémicos”. O Banco apontou como os maiores problemas uma expansão rápida, mas sem os fundamentos sólidos que permitissem lidar com uma contexto económico menos favorável. O relatório sublinhou também que em 2001 o volume total de empréstimos era idêntico ao de depósitos, mas que em 2008, os empréstimos já ultrapassavam os depósitos em mais de 700 biliões de Libras. Esse desequilíbrio leva o Banco de Inglaterra a recomendar que os bancos devam reforçar as suas finanças, adquirindo bens que sejam facilmente vendáveis e reduzindo a crónica e doentia dependência dos empréstimos interbancários que foi uma das causas da presente Crise Financeira.
No começo de Outubro, Mervyn King, o governador do Banco de Inglaterra havia admitido que o sistema financeiro mundial estivera à beira do colapso, e que este fora evitado in extremis, e apenas com a margem de alguns dias… Se o sistema tivesse colapsado estaríamos perante uma crise económica tão grave como a de 1929? Seria duvidoso… Em primeiro lugar, os Estados – desta vez – optaram por agir e intervir diretamente nos Mercados, tomando Bancos falidos e dando garantias bancárias. Por outro lado, o peso do Estado nas economias é hoje muito mais elevado do que em 1928… Por exemplo, nos EUA era de 10 por cento, enquanto que hoje é de 40 por cento. Hoje existem redes de Segurança Social – ativas até nos EUA – e os Estados têm a capacidade de se endividarem quase infinitamente, se assim o desejarem. Tudo se conjuga assim para irmos enfrentar um serio abrandamento económico global, talvez de menos um a três por cento, e uma diminuição do crescimento do PIB nos BRIC, durante dois a três anos… Mas sem a gravidade da crise de 1929, nem a sua duração.
Fonte:
bbc.co.uk/news
O preço da jogatina deles, é nós e q pagaremos , vamos crescer em 2009 só 2,6% quando seria 5,6%..+ desemprego, +míseria, +td q ñ presta; td pq eles são + espertos.São uns @#$%&¨&*&(&*&¨$#@!!!#¨%&¨)(*) .