Em 2007, a produção mundial de petróleo terá sofrido uma queda de mais de 130 mil barris por dia, ou seja, 0,2 por cento menos do que em 2006, a esta queda, que parece confirmar já não somente que a produção do “ouro negro” está no “Pico”, como até já o ultrapassou… Paralelamente, e para agravar ainda mais a atual alta de preços dos combustíveis, as economias emergentes, China e Índia, não têm parado de aumentar as suas importações e contribuiram muito significativamente para um aumento de 1,1 por cento do consumo mundial… Tudo isto, mais a pressão de especuladores e intermediários contra os quais os governos e as organizações internacionais parecem incapazes de agir, está a contribuir para a presente escalada de preços.
Contudo, as reservas mundiais de petróleo, têm-se mantido estáveis, sobretudo devido a novas descobertas, no Ártico e na costa brasileira, estando hoje na ordem dos 1,24 triliões de barris. É preciso contudo ter em conta que muitos países têm as suas reservas muito inflacionadas, já que a OPEP concede quotas de exploração em função da dimensão estimada das reservas e que, por exemplo, o Iraque que possui das maiores reservas mundiais as proclamou, sem bases cientificas, em plena guerra do Golfo, contra o Irão.
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