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Segundo declarou o Comissário Europeu para a Energia, Andris Piebalgs, “o vento entregou os resultados mais promissores de todas as outras fontes de energia renovável até ao momento, com um total de 57 GW de capacidade total na União Europeia no final de 2007. De forma a garantir que esta tendência continua, precisamos de ter uma estrutura legislativa na UE segura e favorável.” Estas declarações foram proferidas na Conferência EWEC 2008 (“European Wind Energy Conference”) em Bruxelas.
Os oradores na conferência estiveram genericamente de acordo com a política europeia sobre as energias alternativas que objectiva uma percentagem de 20% de renováveis até 2020. Mas, Andrej Vizjak, o ministro da economia da Eslovénia (país que detém actualmente a presidência da UE) sublinhou que 80% de todos os subsídios europeus vão ainda para os combustíveis tradicionais (incluindo o nuclear) e apenas 20% para fontes de energia renovável. O ministro português da Economia, Manuel Pinho, também interviu para chamar a atenção para que se hoje a Europa consome 55% da energia que consome, a manter-se o actual ritmo de crescimento dos consumos, em 2030 essa percentagem ascenderá a 66%, isto aumentará a dependência da Economia europeia do petróleo, dos circuitos de transportes e de preços explosivamente crescentes. Pinho, na EWEC 2008 apresentou o modelo português como um modelo a seguir pelo conjunto da Europa: um modelo híbrido de energia hídrica e eólica, já que oferece uma forma flexível de produzir energia localmente e a preços competitivos. Este modelo misto tem a vantagem de permitir compensar com a eólica anos mais secos e de dada o ainda grande potencial hídrico a explorar em Portugal poder manter-se o crescimento da potencia instalada durante pelo menos duas décadas.
Actualmente, a energia eólica oferece 3,7% de todo o consumo energético na União Europeia. Em 2007, a potencial oriundo do setor eólico somou mais 8,5 GW, mas, em média a capacidade eólica terá que subir 9,5 GW todos os anos para que em 2020 a Europa consiga produzir 12 a 14% de toda a procura energética do continente.
Fontes:
http://ec.europa.eu/commission_barroso/piebalgs/index_en.htm
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