Nos recents distúrbios registados em Londres aquando da passagem da chama olímpica pela capital britânica foi imossível não deixar de reparar naqueles chineses vestidos de fatos de treino azuis, idênticos. Estes “seguranças”, com evidente treino militar e ferozmente preocupados em proteger a chama olímpica de qualquer manifestante a favor do fim da repressão e ocupação do Tibete e dos Direitos Humanos na China.
A sanha protectora destes militares de fato de treino era tamanha que nem mesmo quando a chama se aproximou do primeiro ministro britânico Gordon Brown se distanciaram algums centímetros, porventura com receio que ele também a tentasse roubar…
A questão não é contudo esta. É antes: Porque é que um país soberano – como o Reino Unido – deixa que agentes de “segurança” de um outro país exerçam “segurança” no Reino Unido? Não é essa a missão, competência e objectivo da polícia britânica? Ao deixar tão patente, gritante e chocante violação da soberania britânica (e decorrentemente, europeia) não cedem demasiado fácilmente às pressões chinesas e dão mostra de uma atitude servil e passiva de “senhoreamento” perante a força económica e demográfica do “Império Han” (vulgo China)?
Caramba se até deixam que elementos do exército popular faça segurança da chama olímpica no seu próprio território, como se pode esperar que apliquem pressão contra a China a favor do respeito desta pelos Direitos Humanos e contra a repressão, genocício e colonização do Tibete?
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