A tese da origem egeia da Escrita Ibérica, um sistema de escrita que se sabe próximo da Escrita Cónia, implica um processo de importação com raízes no segundo milénio a.C., um processo que seria posteriormente alvo de influências das presenças gregas e fenícias. Estas são as teses do maior especialista desta Escrita Ibérica, Gomez Moreno e também a do português Rogério Azevedo. Para Gomez Moreno, tratar-se-ia de um Silabário que teria eclodido no Sul da Península Ibérica durante a Idade do Bronze. Contudo, apesar de todo o prestígio de Gomez Moreno, Javier de Hoz criticaria esta posição levantando sobre esta tese uma série de objecções muito pertinentes:
· A pluralidade de origens para os vários signos da Escrita Cónia não é comum entre as escritas conhecidas;
· Problemas estruturais, na notação das consoantes não oclusivas e a redundância tão característica da Escrita Cónia não são coerentes com a tese do Silabário.
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