(A casa de Coppola em Palermo, uma zona abastada de Buenos Aires in http://newsimg.bbc.co.uk)
O famoso realizador Francis Ford Coppola perdeu 15 anos de registos no assalto executado por quatro homens mascarados na sua casa na Argentina. O bando terá levado fotografias, manuscritos, documentos e todo o equipamento informático da sua casa. O realizador apela agora publicamente para que os ladrões lhe devolvam a unidade de backups roubada, que foi furtada juntamente com todo o equipamento informático da casa e que tem cópias de todos os seus documentos, argumentos, notas, etc. Coppola diz que “é apenas uma coisa pequena… mas a informação que contêm vale muito tempo. Se eu pudesse recuperar esse backup, salvaria anos da minha vida – todas as fotografias da minha família, todos os meus textos.”
Bem, Coppola pelo menos fazia backups dos seus computadores (perdeu quatro neste assalto), e aparentemente para uma unidade de fita (embora isso não seja certo e possa também estar a referir-se a um disco USB externo), e nisto já cumpre mais do que a maioria de nós… E falo por mim, que tenho apenas backups parcelares e inconstantes dos meus dados em casos… Pois! Mas se Coppola cumpre esta regra, há uma em que falhou…
É que mandam as regras que se guarde sempre uma cópia off-site! Ou seja, que periodicamente se envie uma dessas tapes ou backups para um outro local… Percebe-se agora bem porquê…E quantos de nós estamos a guardar dados como códigos de acesso a ciberbancos, contas bancárias, as únicas fotografias digitais dos nossos filhos, etc, sem nunca termos feito um único backup a estes dados? Quantos naqueles que lêm estas linhas, hum?
Fonte: Sun Times
Não entendo como raio as pessoas tem as coisas num só sítio. E na Argentina?? É uma lição a ter em conta, quando se mete todo o ouro num só pote, há o risco que um dia o levem e aí ficamos sem nada.
A Argentina continua a ser considerada por muitos como “a Suiça da América do Sul”… Tem problemas económicos (minorados recentemente), mas é provável mais europeizada do que qualquer outro dos seus vizinhos… Excepto talvez o Chile e o “nosso” Brasil.