(O jornalista chinês Shi Tao in http://www.scriptor.org)
O Congresso dos EUA está a investigar as notícias segundo as quais a Yahoo teve parte activa na detenção de um jornalista chinês e na sua posterior condenação a dez anos de trabalhos forçados… Tom Lantos, o presidente da comissão dos Negócios Estrangeiros do Congresso lidera uma equipa que vai apurar a veracidade dos relatos que indicam que o popular motor de busca divulgou informação ao governo chinês sobre o jornalista Shi Tao depois de ter recebido um pedido do governo sobre um e-mail que este jornalista teria enviado da sua conta de mail no Yahoo e onde descrevia algumas das restrições que a censura governamental impunha aos jornalistas na China.
A Fundação Dui Hua que se dedica à defesa dos Direitos Humanos na China publicou um documento (ver AQUI) onde se revela que o Gabinete de Segurança de Pequim pediu à Yahoo o conteúdo do correio electrónico de Shi Tao, ao que esta cedeu a seguinte informação:
“The Yahoo! China web site (http://www.yahoo.com.cn) is owned by Yahoo! Holdings
(Hong Kong) Limited. Cn01edul@yahoo.com.cn is a registered user of Yahoo! China. Attached
are the following three sections of information:
1. The login IP addresses and corresponding times for that email account;
2. The registration information for that email account;
3. The emails from that email account.”
Como se pode ver AQUI…
Porque é que a Yahoo e a Google estão a colaborar tão activamente com a supressão do Direito de Expressão na China? Será que a ânsia de entrarem e permaneceram numa das maiores comunidades de utilizadores da Internet do mundo, que em 2001 eram apenas 17 mihões (ver AQUI), e hoje são já 137 milhões, a segunda maior população na Internet e logo atrás dos 200 milhões dos EUA… (a população mundial total ligada à Internet era de 697 milhões em Maio de 2007) (ver AQUI). Sem dúvida que o apetite criado por estes largos milhões de consumidores parece ter feito esmorecer os pudores éticos e morais destas corporações como a Google e a Yahoo (esta num nível superior), e este grave episódio, grave porque correspondeu a uma pena de trabalhos forçados durante 10 anos para Shi Tao, representa que as grandes corporações não podem ser deixadas em livre curso, sem regulamentos nem leis a cumprir no seu país de origem. O pouco destaque dado pelos Media oficiais também é expressivo… Já que na sua maioria são propriedade de grupos económicos que ou já têm, ou esperam vir a ter negócios no “Império do Meio”
Fonte: MS NBC
Será caso para o Governo Chinês dizer: YAHOO!!!!
Simplesmente interesses económicos, meu caro amigo.
E não é so o Yahoo… A MSN, a Google, todos estão a entregar dados sobre dissidentes pró-democracia ao Governo chinês… Todos – sem excepção – deviam ser boicotados.
A Yahoo lidera contudo em desfacatez: com um processo a decorrer nos EUA sobre estema tema, não negou nenhum dos factos, mas alega que “o Tribunal não tem jurisdição”, o que pode ser verdade, mas que equivale a confessar que pactuou e colaborou com um dos governos mais autoritários do mundo…
Clive Thompson Explains Why We Can Count on Geeks to Rescue the Earth
By Clive Thompson
Bill Gates is an improbable humanitarian. He built a reputation as a nightmare boss at Microsoft, a totalitarian who screeched at employees he thought were stupid. He bludgeoned competitors with his illegal monopoly. And he’s a nerd’s nerd — someone who seems perennially uncomfortable around people and only at ease dealing with the intricacies of software code.
And that is precisely why he’s now saving the world.
As you probably know, Gates is aggressively tackling third world diseases. He has targeted not only high-profile scourges like AIDS but also maladies like malaria, diarrhea, and parasitic infections. These latter illnesses are the really important ones to attack, because they kill millions a year and are entirely preventable. For decades, they flew under the radar of philanthropists in the West. So why did Gates become the first major humanitarian to take action?
The answer lies in the psychology of numeracy — how we understand numbers.
I’ve been reading the fascinating work of Paul Slovic, a psychologist who runs the social-science think tank Decision Research. He studies a troubling paradox in human empathy: We’ll usually race to help a single stranger in dire straits, while ignoring huge numbers of people in precisely the same plight. We’ll donate thousands of dollars to bring a single African war orphan to the US for lifesaving surgery, but we don’t offer much money or political pressure to stop widespread genocides in Rwanda or Darfur.
You could argue that we’re simply callous, or hypocrites. But Slovic doesn’t think so. The problem isn’t a moral failing: It’s a cognitive one. We’re very good at processing the plight of tiny groups of people but horrible at conceptualizing the suffering of large ones.
In one recent experiment, Slovic presented subjects with a picture of “Rokia,” a starving child in Mali, and asked them how much they’d be willing to give to help feed her. Then he showed a different group photos of two Malinese children — “Rokia and Moussa.” The group presented with two kids gave 15 percent less than those shown just one child. In a related experiment, people were asked to donate money to help a dying child. When a second set of subjects was asked to donate to a group of eight children dying of the same cause, the average donation was 50 percent lower.
Slovic suspects this stuff is hardwired. Psychologists have long observed that our ability to discriminate among quantities is finely tuned when dealing with small amounts but quickly degrades as the numbers get larger. Our ears work that way, too. When a very quiet sound becomes slightly louder, we detect the difference right away. But once a noise is really loud, it has to increase dramatically for it to seem “louder.” The same holds true for our judgments of weight and, of course, less tangible quantities like money. We’ll break the bank to save Baby Jessica, but when half of Africa is dying, we’re buying iPhones.
Which brings me back to Gates. The guy is practically a social cripple, and at times he has seemed to lack human empathy. But he’s also a geek, and geeks are incredibly good at thinking concretely about giant numbers. Their imagination can scale up and down the powers of 10 — mega, giga, tera, peta — because their jobs demand it.
So maybe that’s why he is able to truly understand mass disease in Africa. We look at the huge numbers and go numb. Gates looks at them and runs the moral algorithm: Preventable death = bad; preventable death x 1 million people = 1 million times as bad.
We tend to think that the way to address disease and death is to have more empathy. But maybe that’s precisely wrong. Perhaps we should avoid leaders who “feel your pain,” because their feelings will crap out at, you know, eight people.
What we need are more Bill Gateses — people with Aspergian focus, with a direct sensual ability to understand what a million means. They’ve got to be able to envision every angel on the head of a pin. Because when it comes to stopping the mass tragedies of today’s world, we’re going to need every one of them.
Email clive@clivethompson.net
http://www.wired.com/techbiz/people/magazine/15-09/st_thompson
o spam não deixa passar nada!
não dá para reconhecer o Nome ?
não… estupidamente não…
pode barrar por nome ou ip, mas não há opção para isentar por nenhum dos ditos (ou outro critério, aliás…)
sorry… terás mesmo que ir confiando na minha monitorização da (numerosa) fila de spam…
Quanto a Gates… É verdade que o homem é um exemplo para muitos bilionários. E que corre por aí a fama que é um mau “patrão”. Aliás, as suas performances em público expõe um homem sobrecarregado por uma timidez quase patológica (foi vê-lo há uns tempos sentado ao lado de Jobs e quanto estava desconfortável…) Mas daí a dizer que é um “The guy is practically a social cripple, and at times he has seemed to lack human empathy”, não sei se será julgar o tipo demasiado… mal… se fosse seria assim tão preocupado com o destino dos outros, como parece efectivamente ser?
Comissário europeu quer bloquear pesquisas na net
O Comissário Europeu da Justiça e Segurança quer impedir que os motores de busca da Internet possam procurar palavras como bomba, genocídio ou terrorismo. Manuel Lopes da Rocha, especialista em Direito da Internet, diz que esta é uma medida grave e limitadora.
( 21:47 / 10 de Setembro 07 )
Na luta contra o terrorismo, a Europa pode avançar com uma medida para bloquear a busca de determinadas palavras na Internet. A hipótese foi esta segunda-feira avançada pelo Comissário da Justiça e Segurança.
A ideia inicial era impedir que as pessoas acedessem a sites que ensinam por exemplo a fazer bombas, mas Franco Frattini vai mais longe.
A proposta vai ser formalizada já em Novembro aos 27 países e aparece incluída numa série de iniciativas para combater o terrorismo.
O comissário quer saber se existe tecnologia capaz de impedir a tecnologia de palavras consideradas perigosas como bomba, morte, terrorismo ou genocídio.
Fratinni considera que a Internet não pode ser um meio de difusão de conceitos associados a este flagelo. Por isso insiste na necessidade de criar filtros na rede.
A Internet assumiu uma enorme importância para os grupos militantes, porque facilita a partilha de conhecimento e a distribuição de propaganda a uma vasta audiência e por outro lado intensifica as ligações entre membros de células terroristas.
Questionado pela Reuters sobre se será correcto impedir as pesquisas associadas ao tema terrorismo, o responsável italiano diz que ensinar a fazer explosivos nada tem a ver com a liberdade de expressão ou informação das pessoas.
Para o comissário europeu, a protecção dos direitos dos cidadãos e do direito à vida deve ser prioritária. Frattini defende por isso que as instruções úteis aos terroristas têm que ser bloqueadas.
Ouvido pela TSF, o advogado Manuel Lopes da Rocha, especialista em direito da Internet, diz que a ser aprovada esta é uma medida limitadora e grave.
O advogado defende ainda que o terrorismo se combate com outras medidas e não tentando controlar a Interne