Existem ao todo 13 “crâneos de cristal”, encontrados todos eles na América do Sul. A maioria são associados às civilizações maia e asteca. Conhecidos pelas suas supostas propriedades mágicas e curativas supõe-se que estes crâneos de cristal sejam testemunhos de uma qualquer civilização perdida, como a Atlântida ou Mu.
O grande mistério dos crâneos consiste em saber como foram criados… A maioria dos especialistas acredita que se fossem replicados na actualidade, seria impossível recriá-los porque o cristal se fragmentaria muito antes de estarem terminados.
Listemos agora os crâneos de cristal mais conhecidos:
O Crâneo de Cristal Mitchell-Hedges:
Este é provavelmente o mais conhecido de todos os crâneos de cristal. É também o mais anatomicamente perfeito, incluindo mesmo um maxila removível e sem o aspecto abstracto ou conceptualizado da maioria destes objectos. É também o mais misterioso de todos, no ponto de vista da técnica de construção sendo impossível de replicar mesmo recorrendo às mais sofisticadas técnicas de lapidação de cristal. O crâneo foi descoberto no Belize em 1927 pela filha do explorador britânico Mitchell-Hedges quando ambos escavavam perto da cidade maia de Lubaantun em busca de provas da existência da Atlântida. O crâneo teria sido encontrado num templo maia, mas sem o maxilar, descoberto três meses depois a alguma dezenas de metros do resto do crâneo. E digo “teria” porque este relato é hoje vítima de muita contestação… Documentação existente no Museu Britânico provam que Mitchell-Hedges comprou o crâneo num leilão na casa Sothebys, em Londres, no ano de 1943, tendo o museu licitado e perdido o mesmo para o explorador. Mas há mais inconsistências… Embora existam várias fotografias da expedição a Lubaatun nenhuma mostra a principal descoberta, o crâneo… E este só é fotogrado a partir de… 1943 e até a presença da filha de Mitchell-Hedges é questionada. Actualmente o crâneo continua na posse da filha do explorador, no Canadá.
Anatomicamente quase perfeito, com excepção de algumas diferenças menores, o crâneo aparenta representar um indivíduo feminino. Analisado em 1970 pelos “Hewlett-Packard Laboratories”, o crâneo revelou ter sido esculpido contra o eixo natural do cristal, uma regra cumprida religiosamente nas lapidações actuais e que permite evitar a fragmentação do cristal, mesmo quando se usa a gravação a laser… Aparentemente, os lapidadores originais não se preocuparam com essa possibilidade, como se estivessem complemente seguros que essa fragmentação não poderia ocorrer. A análise também não encontrou nenhum vestígio microscópico deixado pelas ferramentas de lapidação.
O “Crâneo de Cristal Britânico ” e o “Crâneo de Cristal de Paris”
Julga-se que este par de crâneos de cristal foi trazido por mercenários que serviam no México por volta de 1890 aquando da intervenção francesa no México sob Maximiliano I (ver AQUI). Os dois crâneos são muito idênticos e algo semelhantes ao Mitchell-Hedges, mas esculpidos num cristal menos claro parecendo até incompletos. Ambos estão em exposição pública, um no Museu de Londres e no Museu de Trocadero em Paris.
O “Crâneo de Cristal Maia” e o “Crâneo de Ametista”
Estes dois crâneos foram encontradas por volta de 1900 na Guatemala e no México e transportados para os EUA por um sacerdote maia. Ambos foram submetidos aos mesmos testes do Mitchell-Hedges e ambos mostraram os mesmos resultantes intrigantes, sendo provavelmente da mesma origem e datação.
O “Crâneo de Cristal do Texas” (também conhecido como “Max”)
Este crâneo de cristal teria sido encontrado na Guatemala, ou seja, na mesma local dos restantes crâneos de cristal actualmente conhecidos e daqui levado por Joan Parks para o Texas, nos EUA, onde é regularmente exibido ao público.
O “Crâneo do E.T.”
Este intrigante crâneo foi descoberto algures na América Central no começo do século XX e apresenta uma forma incomum e anormalmente alongada que lhe mereceu a designação de “crâneo do E.T.”. Está actualmente na posse de um particular americano.
O “Crâneo de Cristal Rosa”
Um dos crâneos de cristal mais semelhantes ao Mitchell-Hedges é o chamado “Crâneo de Cristal Rosa” que foi encontrado na região de fronteira entre as Honduras e a Guatemala. Embora não seja tão claro nem tão grande, o tipo de trabalho de cristal é tão excelente como no de Mitchell-Hedges.
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