Desde os fundamentos da Base Experimental de Peenemunde que se previra a construção de mísseis que utilizavam um gigantesco (para a época) motor capaz de 100.000 kg de impulso (o motor do A-4 só debitava um quarto desse valor). Seria este o próximo motor de série que a base utilizaria em todos os seus misseis e as rampas de lançamento foram construídas tendo em consideração este sucessor do A-4. Mas na realidade, Peenemunde nunca chegaria a testar nenhum destes motores, que nunca passariam do papel.
Foi a partir de Fevereiro de 1936 que começou o trabalho num motor capaz de 100 toneladas de impulso. Nesse mês a Divisão de Pesquisa da Base Experimental de Peenemunde contratou Eugen Saenger para trabalhar no estabelecimento aeronautico situado nos arredores de Braunschweig. Saenger e o seu grupo começaram imediatamente a investigar um motor foguete de oxigénio e óleo diesel capaz de 1000 kg de impulso, que em 1939 estava bastante adiantado e concebeu o desenho para um motor de 100 toneladas, mas Saenger tinha sido contratado pela Luftwaffe e nessa altura já a Luftwafe tinha abandonado o programa de construção de grandes foguetes paralelo ao Exército. Por outro lado, o Exército, já empenhado na sua própria linha de motores, não estava interessado em receber o contributo de Saenger.
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