(Esquadrão de “F-22 Raptor” in http://hashmonean.com)
O Japão está a ponderar a aquisição de caças F-22 Raptor para defender o país das crescentes ameaças de mísseis colocadas pelo seu instável e imprevisível vizinho norte coreano… É que o F-22 consegue destruir pequenos mísseis de cruzeiro como os Scud-B, Hwasong-5 e 6 e os No-Dong norte coreanos com alcances entre os 280 e os 1400 Km
e iludir mesmo os mais sofisticados sistemas de defesa aérea… É claro que embora a Coreia do Norte possua perto de 10 mil mísseis anti-aéreos pertencem quase todos às classes SA-2, SA-3 e SA-5 de origem russa e chinesa (alguns com mais de 40 anos). Esta miríade de mísseis obsoletos é reforçada por cerca de 15 mil mísseis portáteis Wha-Sung (cópias locias do SA-16 e SA-17). No conjunto, representam uma força impressionante, mas globalmente obsoleta e frágil a qualquer bombardeamento massivo. Existem rumores de negociações secretas entre a Rússia e a Coreia do Norte para a colocação em torno de Pyongyang dos muito eficientes mísseis russos S-300 e S-400, o que poderia alterar muito significativamente a equação…
De qualquer forma, quer a Coreia do Norte tenha ou não S-300 e S-400, o Japão precisa de reforçar as suas defesas contra um ataque de saturação norte-coreano e o F-22 cumpriria muito bem esse papel… O problema é que os EUA têm resistido a todas as pressões para vender o F-22, mesmo aos seus aliados mais próximos (como sucedeu recentemente com a Austrália).
A cada negativa americana, avançam os concorrentes… Neste caso, a EADS europeia está já a tentar vender a Tóquio o seu EF200 Typhoon, o qual, com um radar activo “E-Scan” e o novo míssil Meteor (ramjet guiado por radar) poderia ser adequado às necessidades japonesas, sem ferir as susceptibilidades e reticências americanas.
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