(O Triunfo da Morte, Brueghel)
A Globalização avança. Qual manada estourada que derruba tudo e todos, correndo para um precipício de miséria e opressão, onde os muito pobres se tornam pobres em troca de magros e instáveis salários e os menos pobres se desempregam e recolhem a um estatuto de menoridade e inutilidade social, quando não caiem na mesma miséria de onde acabaram de sair os primeiros…
De permeio, enriquecem, e muito, as multinacionais e as grandes corporações que crescem sem parar por intermédio de fusões e aquisições, tornando o mundo cada vez mais pequeno e almejando o sonho de se tornarem um dia um grande monopólio universal, com cada megacorporação aquartelada no seu monopólio absoluto, servido por legiões de semiescravos desesperados que o guardam de uma inumerável legião de famintos e escanzelados que só pode ser contida pela força esmagadora de armas cada vez mais robotizadas e menos humanizadas, e logo, absolutamente fiéis…
Esta é o destino para onde todos caminhamos com uma velocidade cada vez maior e com uma força aparentemente impossível de vencer. Pelo menos até que os números de desempregados no Ocidente e o de semiescravos no Oriente sejam tão avassaladores e o seu grau de miséria e desespero tão absolutos que os façam levantar contra esta Onda Opressora, motivada apenas pelo Lucro Crescente e Insensível e tornem a deslocar o Mundo para uma posição mais equilibrada e humana do que aquela que os defensores do “Pensamento Único” Neoliberal e Globalista gostariam de conseguir impôr…
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