“Uma das raízes está na incapacidade europeia em resolver o tema da imigração. Os filhos e netos dos imigrantes que ajudaram a reconstruir o continente continuam a deparar com dificuldades na integração enquanto se sucedem as vagas de recém-chegados. O desemprego tornou-se numa doença crónica da economia pós-industrial, e com ele escasseiam as oportunidades e surgem novos sintomas de racismo, mesmo em sociedades tolerantes como a holandesa.”
Público, 2 de Janeiro de 2007.
Um modelo e paradigma de Sociedade e Economia que é construído contra o Homem e contra a sua Utilidade na actividade económica, promovendo a acumulação de imensas turbas de desempregados crónicos, e que, subsiste aliás desse alto nível de Desemprego, e dos baixos salários e reduzido nível de resistência à supressão dos direitos laborais, está condenada.
Está condenada à extinção, porque a Economia não é coisa diversa do Homem. Não é coisa que possa requerer a chegada de milhões de homens e mulheres em busca de uma vida melhor, para os descartar depois, como se de coisas fossem e se recusar a integrar os seus filhos na Sociedade que a alimenta.
Se o Desemprego é uma doença inevitável na chamada Economia Pós-Industrial, se este é Endémico entre os descendentes das comunidades emigrantes e até nas nacionais, então devemos rejeitar com coisa enjeitada esta dita “Economia Pós-Industrial” e procurar modelos e formas alternativas de produzir riqueza que sejam mais compatíveis com…
o Homem.
Dito.
Há muito que defendo que este modelo economico não serve o homem. Só existe para possibilitar o lucro a uns tantos sacrificando muitos outros. Temos de entender que uma sociedade e o modelo que para ela escolhemos deve ter como base a valorização de todos. Quando os numeros da economia têm mais valor que a vida que deviam servir então é porque o caminho é o errado. Há que mudar de caminho.
abraço