(DN)
“Querem tirar os autocarros aos sábados e aos domingos. À noite já não há. Se tiver de ir ao hospital, vou de táxi só com a reforma do meu marido? Apoiada numa negala, Laura Rodrigues, de 74 anos, juntou-se à multidão que, ontem à tarde, bloqueou sete autocarros da STCP.”
Público, 4 de Janeiro de 2007.
As recentes alterações com horários e carreiras nos STPC provocaram o caos e a revolta generalizada nos utentes deste serviço público de transportes rodoviários da região do Porto. A administação tem-se mantido mouca aos protestos, e a Câmara de Rui Rio, muito palavrosa em questões mais polémicas, está estranhamente quieta numa questão que afecta muitíssimo alguns dos seus residentes… Será que Rio não toma a qualidade de vida dos seus munícipes como uma das suas prioridades, ou só lhe interessam os conflitos de escala nacional (Rivoli->Financiamento da Cultura) ou que lhe permitam surgir nos telejornais falando de “assuntos de Estado” . Esta questão, parece-lhe passar ao lado…
E a atitude autista da STCP diz muito da forma de gerir uma empresa pública em Portugal… Em vez de dar ouvidos aos utentes do serviço, que ao fim ao cabo é financiado no essencial pelos Impostos, mais do que pelos bilhetes, a empresa mantêm-se no rumo escolhido – de pendor estritamente economicista – ignorando a radical quebra de qualidade de serviço e confiando que os protestos irão desaparecer com o passar do tempo…
Mas irão mesmo?
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