Como se escreve no Livro Tibetano dos Mortos (recentemente re-editado pela Esquilo), depois da morte do corpo físico, o corpo mental percorre o mundo intermédio (Bardo), designado nas fontes tibetanas como “Bardo-Thödol” onde lhe são oferecidas, uma após outras, diversas oportunidades de alcançar a libertação do Samsara (ciclo de Renascimentos). Depois de ter deixado escapar todas as janelas de oportunidade, o Corpo Mental (não confundir com Alma, conceito estranho ao Budismo), é levado pela sua carga kármica ao momento do renascimento seguinte. Se tiver a carga positiva suficiente, os seus progenitores serão humanos e o Corpo Mental observa os seus pais no momento da União Sexual e toma então lugar junto do Corpo Físico que daí adveio.>
A carga kármica existente no Corpo Mental nesse momento determina o sexo do novo Renascimento e no momento em que se consuma a união do Corpo Mental com o Corpo Físico, em plena união sexual dos pais, o próprio novo Ser Renascido experiencia ele/ela também um Estado alterado que as fontes designam como “beatitude inata”.
continua…
Para saber mais:
http://en.wikipedia.org/wiki/Tantra
http://en.wikipedia.org/wiki/Tibetan_Buddhism
http://en.wikipedia.org/wiki/Vajrayana
hum….eu sou muito zen…ou pelo menos tento…:)
boa tarde “iberista”….
e quem assim escreve/descreve está estará no caminho certo dos trilhos tibetanos……acho.
abraço. dezembrino…:)
Mais um esclarecedor post acerca do budismo. É sempre bom aprender novos conceitos e descobrir outras culturas diferentes da nossa. Obrigado Rui, o teu blog continua a ser uma fonte inesgotável de conhecimento.
Um Abraço.
araaroceu: que nome estranho… quase parece uma divindade pré-romana… é? Não sou bem “iberista”, sou mais “reintegracionista” se há que dar nomes mesmo às coisas… estou nos trilhos… não estou é devidamente bem… e com a devida atenção… coisas de homem Ocidental!
outsider: como prometi, lá voltei ao tema… prometendo achas mais práticas nos próximos posts!
Estou a gostar desta série.
Lendo os comentários; Vê como é fácil serem feitas algumas confusões e eu, como sei bem o que defendes não as faço, por não esquecer isto que um dia escreveste:
“Portugal não é um País Europeu, é em primeiro lugar um País Atlântico e só depois europeu, apenas europeu por casualidade geográfica, mas a sua alma está bem longe, algures no Oceano Atlântico”
Grande abraço.
é verdade… nisto do “iberismo” muitos me têm confundido com certas posições mais “castelhanas”… De qualquer modo, penso que o apoio às teses reintegracionistas na Galiza é muito diminuto, apenas ligeiramente superior ao daqueles que defendem a independência pura e simples, pela minha leitura dos foruns galegos que visito de vez em quando…